Este é um procedimento que norte-americanos e ingleses chamam de "blueprinting".
"Blueprint" se refere aos antigos desenhos técnicos em papel nos quais os designers de um dado componente lançavam todas as dimensões necessárias à sua produção. Qualquer empresa que se propunha a produzir grandes quantidades de um componente definia tolerâncias que não tornassem o processo produtivo inviável economicamente, já que antigamente os métodos de fabricação e controle de qualidade não eram tão sofisticados, e era impossível verificar se cada uma e todas as peças estavam em conformidade com o "blueprint" original.
Um exemplo clássico eram os componentes dos motores VW a Ar. Por muito tempo a VW admitiu diferenças de até 5g no peso de cada biela, o que significa que um dado motor poderia sair de fábrica com peças 100% idênticas, e outro com bielas variando até 10g em peso. Num motor de baixa potência e baixa RPM isso não era problema, mas na medida que os "pilotos" buscavam mais giros e mais potência essas tolerâncias tornavam-se simplesmente inaceitáveis (especialmente em motores de competição).
Da mesma forma, tolerâncias se aplicam a todos os demais componentes de um carro: volume de câmaras de combustão, "gap" de anéis, taxas de compressão, câmbios, etc. Daí o termo "blueprinting" para se referir ao processo de trazer cada um dos componentes o mais próximo possível daquelas especificações definidas pelos engenheiros e desginers - ou o mais preciso e semelhantes entre si, no caso de modificações (alívio de peso entre outros).
Atualmente, embora a tecnologia e os processos produtivos permitam maravilhas como o motor do Honda Civic Si ("redline" de fábrica em 8000RPM com mais de 190cv), ainda existe espaço para "blueprinting" na preparação de motores que se pretendam campeões.
Este é um procedimento que norte-americanos e ingleses chamam de "blueprinting".
ResponderExcluir"Blueprint" se refere aos antigos desenhos técnicos em papel nos quais os designers de um dado componente lançavam todas as dimensões necessárias à sua produção. Qualquer empresa que se propunha a produzir grandes quantidades de um componente definia tolerâncias que não tornassem o processo produtivo inviável economicamente, já que antigamente os métodos de fabricação e controle de qualidade não eram tão sofisticados, e era impossível verificar se cada uma e todas as peças estavam em conformidade com o "blueprint" original.
Um exemplo clássico eram os componentes dos motores VW a Ar. Por muito tempo a VW admitiu diferenças de até 5g no peso de cada biela, o que significa que um dado motor poderia sair de fábrica com peças 100% idênticas, e outro com bielas variando até 10g em peso. Num motor de baixa potência e baixa RPM isso não era problema, mas na medida que os "pilotos" buscavam mais giros e mais potência essas tolerâncias tornavam-se simplesmente inaceitáveis (especialmente em motores de competição).
Da mesma forma, tolerâncias se aplicam a todos os demais componentes de um carro: volume de câmaras de combustão, "gap" de anéis, taxas de compressão, câmbios, etc. Daí o termo "blueprinting" para se referir ao processo de trazer cada um dos componentes o mais próximo possível daquelas especificações definidas pelos engenheiros e desginers - ou o mais preciso e semelhantes entre si, no caso de modificações (alívio de peso entre outros).
Atualmente, embora a tecnologia e os processos produtivos permitam maravilhas como o motor do Honda Civic Si ("redline" de fábrica em 8000RPM com mais de 190cv), ainda existe espaço para "blueprinting" na preparação de motores que se pretendam campeões.
Para quem gosta, é diversão para mais de dia...
Boa,muito boa materia eu aprecio muito essas materias, parabéns.
ResponderExcluirEngatinhando na área mas já estou atendendo a pilotos de arrancada e categoria marcas aqui em Fortaleza
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