Ontem, nos EUA, um motorista atropelou 11 pessoas ao dar ré em seu carro, em frente a uma escola. Sinal de embriaguez? Estaria drogado? Nada disso! Segundo sua informação, o problema estava no freio de seu carro, que falhou.
Se o cara tivesse sinal de embriaguez, alteração de comportamento, tentado fugir sem prestar socorro, essa desculpa estaria totalmente lascada. Mesmo assim, ele tinha uma evidente prova de que sua história não fazia o menor sentido, estava na sua cara, e sua habilitação comprovaria tudo isso mais tarde, não adiantava tentar disfarçar, pois testemunhas também não faltavam.
Seu rosto, inclusive sua orelha, como alguns comentaram mais tarde, o condenava. Quando finalmente conferiram sua documentação, veio a prova inequívoca de sua culpabilidade: 100 anos de idade, e pior, perto de completar 101. Aí o cara tava de brincadeira também.
Seu rosto, inclusive sua orelha, como alguns comentaram mais tarde, o condenava. Quando finalmente conferiram sua documentação, veio a prova inequívoca de sua culpabilidade: 100 anos de idade, e pior, perto de completar 101. Aí o cara tava de brincadeira também.
O sujeito, mesmo com a habilitação dentro da validade, esqueceu-se, malandramente, de considerar que o seu prazo na vida não valia mais e que se deitasse esperando a morte estaria ajudando a todos.
Sobre comentários que a notícia gerou, desde a apresentadora do jornal da Record, a postagens em redes sociais, a condenação sumária pela idade do motorista tem sido o padrão.
Nesse modernoso país, de consumo e descarte rápidos, o preconceito com a idade é uma ideia um tanto ultrapassada, ideia sem valor para os tempos atuais e, portanto, que deve ficar esquecida em algum lugar, de preferência num asilo, junto com os nossos velhos inúteis e incapazes, como um carro velho de coleção, que de vez em quando dá vontade no dono de dar uma voltinha.
Preconceito nosso? Jamais! São só voltinhas. O inferno são os outros!
O estado deve conceder habilitação a quem tenha aptidão ao volante e condições físicas e mentais.
Sobre comentários que a notícia gerou, desde a apresentadora do jornal da Record, a postagens em redes sociais, a condenação sumária pela idade do motorista tem sido o padrão.
Nesse modernoso país, de consumo e descarte rápidos, o preconceito com a idade é uma ideia um tanto ultrapassada, ideia sem valor para os tempos atuais e, portanto, que deve ficar esquecida em algum lugar, de preferência num asilo, junto com os nossos velhos inúteis e incapazes, como um carro velho de coleção, que de vez em quando dá vontade no dono de dar uma voltinha.
Preconceito nosso? Jamais! São só voltinhas. O inferno são os outros!
O estado deve conceder habilitação a quem tenha aptidão ao volante e condições físicas e mentais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário