terça-feira, 4 de maio de 2010

E O CORSA 18 FOI MUITO RAPIDO...

Antes dos treinos conferi o tempo deixado no "hot lap" pelo piloto Edgard Amaral, companheiro e acertador da equipe Arias, 2.04.650. Muito bom, pensei eu. Prova que a oficina de nosso acertador trabalhou bem pra não deixar sequelas no carro, pois havia sofrido uma batida forte na etapa anterior. Bom por um lado, pressão por outro pra ficar próximo da marca deixada. A missão foi cumprida com um tempo de 2.04.550 na quinta feira. Na sexta-feira com alguns acertos a mais veio o melhor tempo do segundo treino e muita esperança para a tomada classificatória de sábado. No sábado, bolão de aposta rolando nos boxes para ver quais seriam os cinco primeiros do grid. Aposto no 18 (meu número) na pole e mais quatro carros de nossa equipe. Já na pista, faço a primeira volta travada por um carro mais lento à frente e na segunda volta rápida vem um "temporal": 2.04.176, pole e record da pista com o novo regulamento. Tempo tão bom que a equipe pediu para eu parar faltando mais da metade do treino ainda, fato que eu nunca vi ou imaginava. No final sobraram 1,112 segundos de vantagem para o segundo colocado, Edgard Amaral e Wanderson de Freitas, muita surpresa, promessas de vistorias no carro e cento e vinte reais a mais no meu bolso vindos do bolão.
No domingo, tempo bom e mais um record: 42 carros no grid. Dada a largada da primeira bateria, mantenho minha primeira posição e passo a administrar a vantagem. Ao final foram quase 8 segundos (7.999) de vantagem para o segundo colocado. Como existe inversão dos seis primeiros colocados pra formarem o grid da segunda bateria já fui eu largar na sexta posição. Durante o alinhamento do grid o segundo colocado, o corsa 20 de Caio Clemente sofre uma pane e acaba largando dos boxes. Dada a largada, Diego Augusto e Edgar Amaral, que largaram à minha frente, ao disputarem a primeira perna do s deixaram um corredor por dentro onde passei e assumi a terceira colocação. Parti para cima do Fragnani à minha frente e já na curva do café apareceu o safety car. Após a relargada Diego se aproxima eu fecho por dentro, acontece um toque, perco a traseira, a frente aponta pro muro de divisa dos boxes, bato com a lateral esquerda no muro, perco o poder de tracionar com o desmonte de parte da suspensão e homocinética, atravesso a pista em sentido às arquibancadas e bato na barreira de pneus, já apresentados a mim na etapa anterior. Meu amigo e companheiro de equipe Diego Augusto, acabou tendo seu pneu furado com o toque e também abandonou a prova. Fim de prova pra mim, mas uma alegria tão grande pelo tempo da pole e pela vitória na primeira bateria que o que houve na segunda bateria não conseguiu contaminar a sensação de uma grande conquista.

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