segunda-feira, 24 de maio de 2010

E A 4a ETAPA....

Treinos com asfalto em boas condições, viro rápido na quinta e na sexta.
No sábado pela manhã faço a pole com 0.235 segundo de vantagem sobre o segundo do grid.
No sábado a noite, repetindo o que aconteceu na segunda etapa, a reta dos boxes é alugada para carros de rua brincarem de arrancar a segurança da pista jogando óleo em toda a reta. Assim a organização do evento e seus autorizantes, avançam o sinal vermelho, atropelam o bom senso e aleijam o maior e mais competitivo campeonato federado de carros de turismo no Brasil, que com mais de 40 carros no grid, envolve um número bem maior de profissionais que investem capital, conhecimentos da ciência da competição a motor e ajudam a revelar e desenvolver taltentos tanto dentro quanto fora da pista.
Domingo cedo, pista molhada, velocidade, ponto de freiada, óleo, curva e......
Esnesto Costa, diretor da prova, fez o possível para aumentar o nível de segurança do evento. Autorizou duas voltas antes da largada, resultado: um piloto experiente nos pneus no final da reta. Numa reunião de pilotos e diretor a idéia de largada lançada foi descartada pelo efeito contrário que poderia trazer e mais duas voltas prévias foram autorizadas. Ao final teve piloto não largando, piloto largando dos boxes por opção e uma largada sem maiores tumultos.
Primeira Bateria: o corsa 18 larga bem na pole mas sente a falta de experiência com o estado da pista, se perde algumas vezes na junção, roda no óleo no mergulho e chega em sexto lugar, 7,196 segundos atrás do primeiro lugar, Edgard Amaral, que largou em quinto. René Junqueira, no gol 69, na última volta, encontra o óleo deixado por outro carro na curva do lago, bate forte com a traseira no muro, é resgatado, passa bem mas foi levado ao hospital onde passou a noite em observação.
Destaques da Primeira Prova:
Edgard Amaral, que ajudado também por um pneu furado de Zigomar (segundo ele causado pelas disputas entre os dois), largou em quinto e chegou em primeiro.
Gallian largou em décimo e chegou em segundo.
Fortunato largou na 26a e chegou na 7a posição, fazendo a volta mais rápida da prova.
Segunda Bateria: grid invertido até o sexto lugar, pole pra mim novamente. Pista seca, largo bem, mantenho a posição até o bico de pato e Safety Car na pista. Um acidente na curva do lago, envolvendo vários carros com Thiago Sala sendo encaminhado ao hospital, passando por exames e sendo liberado horas depois. Bandeira vermelha já na segunda volta. Relargada meia hora depois, largo bem mas sinto já na segunda volta que o rendimento do carro não estava tão bom assim. Temperatura? 190 F, ventuinha acionada, perco posições para Wanderson de Freitas, Diego Augusto e Passarelli. Diego e Wanderson travam uma bela batalha até o último momento pelo primeiro lugar enquanto eu tento, sem sucesso, somente pelo vacuo da reta ultrapassar o Passarelli. Ao final Wanderson vence por 0.004 (4 milésimos) de segundos, eu chego em quarto lugar a 1.353 segundos do primeiro lugar e a 0.121 segundos do Passarelli, terceiro lugar.
Destaques da segunda prova:
Diego Augusto que largou em 5 e chegou em 2, 0.004 atrás do vencedor,
Wanderson de Freitas que largou em 6 e ganhou a prova após muita briga com o carro 44. Os dois brilharam nas disputas,
Fragnani Jr que chegou em 6 após largar em 22 pela quebra de seu motor na primeira bateria e fez a volta mais rápida da segunda prova.

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